CORONAVÍRUS

São vírus que pertencem à subfamília taxonômica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales. Constituídos de estruturas de genomas de RNA simples e de sentido positivo.

Espécies da classe do coronavirus são responsáveis por diversos resfriados, inclusive muitas pessoas são contaminadas e não sabem, recuperando-se espontaneamente. Porem surgiram agora cepas virais do coronavirus de caráter extremamente grave e letal. A grande origem das primeiras espécies que se tem conhecimento foi através de morcegos, que também contaminam camelos, dromedários e bovinos, sendo estes os que transmitem aos humanos.

Logo, as pessoas são corriqueiramente contaminadas por alguns dos subtipos de coronavírus, que causam acometimento nas vias respiratórias, com infecções brandas a moderadas e de curta duração, curando espontaneamente ao longo do tempo sem que a pessoa se dê conhecimento de ser um dos tipos de “coronavírus”, por apresentar certas semelhanças clínicas dos sintomas da gripe (febre, tosse e falta de ar e dificuldade para respirar -pneumonia). Além de causar também problemas intestinais e inclusive cerebrais.

Existem também alguns que podem causar quadros mais graves como pneumonia atípica grave, denominada também por SARS. Atualmente se tem conhecimento de 7 Cepas virais conhecidas desta classe coronavirus.

As formas de acometimento em humanos mais conhecidas de duas Cepas virais detectadas nos últimos anos, são de origem em morcegos, sendo transmitidos para humanos através dos camelos.

Porem a última cepa viral detectada em 2019, que tem causado preocupações e mortes, sabe-se também que a origem em morcegos porem o veículo de transmissão ainda é desconhecido. Estudos recentes sugerem que o vírus tenha divergido da versão que parasita pangolins, devido o material genético ser compatível 99% com o dessa espécie.

Sintomas:

O período de incubação é de aproximadamente 2 a 14 dias, manifestando:

- Febre

- Tosse

- Falta de ar

- Dores musculares e de cabeça

- Confusão mental

- Irritação na garganta

- Desconforto no peito

- Pneumonia de afecção bilateral

Transmissão

Por via aérea ou contato, semelhante á GRIPE ↪ , como:

- Tosse

- Espirro

- Contato com secreções respiratórias

- Aperto de mãos contaminadas

- Contato com objetos ou superfícies contaminadas

- Contato com boca, nariz ou olhos com a contaminação

- Pessoas que cuidam ou convivem diretamente com o doente

- Transmitido também através do camelo e dromedários, em pessoas que tem contato com esses animais contaminados.

Prevenção

- Evitar locais fechados com pouca circulação de ar

- Evitar aglomerados de pessoas. Devido a principal forma de contaminação ser através do ar, cidades muito populosas e aglomerados de pessoas tem uma grande propensão a disseminação de forma efetiva e muito rápida. Por essas e outras características, países recentemente tiveram surtos como na china e na coreia, justamente por se tratarem de países muito populosos com grande fluxo de pessoas próximas, (dentre outras características específicas dessas regiões).

- Jamais levar as mãos nos olhos, nariz ou boca sem antes higienizar as mãos.

- Higienizar sempre que possível com água e sabão, álcool ou ambos de preferência.

- Cuidar para manter a imunidade sempre alta, com boa alimentação, hidratação, descanso e praticar atividades físicas, estar com o cartão de vacina em dia. A fim de evitar que outras doenças abaixem sua imunidade e facilite a instalação oportunista do coronavirus.

Até o momento não existem vacinas capazes de prevenir este vírus, sendo as melhores formas de evitar o coronavirus é tomando as precauções para criar barreiras tanto físicas quanto biológicas para impedir o contágio e manifestação da doença.

Tratamento

Ate o momento não tem cura nem tratamento efetivo, infelizmente. Pesquisadores de diversas regiões do mundo estão estudando em formas de conter e tratar esta infecção viral, e novos estudos de vacinas estão sendo desenvolvidos e tem sido promissor para uma possível vacinação de prevenção no futuro, porem de cura e tratamento ainda não se tem previsão.

Por: Lucas Maia 

Referências

Virologia; Paulo Roberto Soares Stephens et al; Fiocruz; Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap2.pdf; Acesso em: 08/03/20.

Coronavirus em morcegos; Alex Sander Alcântara; Agência FAPESP; Disponível em: http://agencia.fapesp.br/coronavirus-em-morcegos/10845/; Acesso em: 08/03/20.